Sessão de Relato de Caso


Código

RC063

Área Técnica

Lente de Contato

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: IOCM

Autores

  • ANA PAULA BERNARDES DE FARIA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LETICIA PIRES EMERY (Interesse Comercial: NÃO)
  • RODRIGO FERNANDES GODINHO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

O SUCESSO NA ADAPTAÇAO DE LCRGP ESCLERAL EM PACIENTE POS TRANSPLANTE DE CORNEA (CERATOCONE), AFACICO APOS TRAUMA OCULAR CONTUSO COM DEISCENCIA DA SUTURA DO TRANSPLANTE E EXPULSAO CRISTALINIANA.

Objetivo

O Trauma ocular é causa importante de baixa de acuidade visual em todos os países do mundo, é a segunda maior causa de dano ocular na população, perdendo apenas para a catarata. O trauma que resulta em perfuração do globo ocular comumente deixa sequelas como leucoma corneano, afacia e astigmatismo irregular. Estas condições por sua vez são causas de baixa acuidade visual (BAV) que muitas vezes podem ser corrigidas com o uso de lentes de contato (LC) (1) . O presente relato de caso mostra o sucesso na adaptação de LCRGP escleral em um paciente portador de ceratocone, pós transplante, vítima de trauma ocular corto contuso, seguido de deiscência da sutura do transplante e luxação cristaliniana, tendo ficado afácico.

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 34 anos, com diagnóstico de ceratocone há 15 anos. Teve insucesso com LCRGP corneal. Paciente submetida à transplante penetrante em AO há 14 anos. Após três anos do transplante, feito implante de anel intraestromal em OD. Posteriormente adaptada com LCRGP escleral em AO, com conforto e boa visão. Em Fevereiro de 2018 paciente teve um trauma ocular contuso com fivela de cinto em OE. Secundária deiscência da sutura inferior do transplante e luxação anterior do cristalino seguida de sua expulsão ao remover a lente de contato. Realizada nova intervenção cirúrgica de urgência para sutura corneal. Paciente ficou afácica. Apresentou melhora em seu padrão topográfico quando comparado ao padrão anterior ao trauma. Posteriormente, paciente foi adaptada com LCRGP corneal (Rose K2 PG), com sucesso, apresentando melhora da AV (20/20), quando comparada a AV anterior ao trauma (20/25 parcial). Seu padrão topográfico compensou parte da dioptria do ponto de vista refracional.

Conclusão

Os dados obtidos neste relato de caso evidenciam que as LCs são um complemento importante na reabilitação visual de pacientes vítimas de trauma ocular. Em certos casos, quando bem adaptadas, dispensam uma intervenção cirúrgica além de restabelecer o melhor potencial visual possível, reintegrando o paciente às suas atividades diárias.

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