Sessão de Relato de Caso


Código

RC054

Área Técnica

Glaucoma

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto de Previdência Servidores de MG (IPSEMG)

Autores

  • BRUNO FRANCIA MAIA ATHADEU (Interesse Comercial: NÃO)
  • Mariana Botrel Cunha (Interesse Comercial: NÃO)
  • Daniel Fulgencio de Moura (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME DE POSNER-SCHLOSSMAN: UM RELATO DE CASO.

Objetivo

Descrever um caso de glaucoma agudo de ângulo aberto unilateral grave com diagnóstico de Síndrome de Posner-Schlossman.

Relato do Caso

Mulher, 63 anos, em acompanhamento oftalmológico desde 2017 sem alterações prévias relevantes. Pseudofácica em AO, história familiar negativa para glaucoma. Queixou embaçamento visual, com alguns episódios recorrentes autolimitados, há um ano. Ao exame, apresentou: Acuidade visual (AV) em OD 20/25 e OE conta dedos. Biomicroscopia: OD sem alterações. OE: córnea com edema leve e presença de precipitados ceráticos, RCA +2 células, LIO eutópica. PIO 16/60 mmHg (17h); FO OD: disco óptico (DO) com escavação 0,3 e mácula fisiológica, OE: disco pálido com escavação subtotal. Gonioscopia: Ângulo aberto, visível até faixa ciliar 360° em AO. Iniciado bimatoprosta+timolol e dorzolamida, com grande redução da PIO. Em consulta de acompanhamento referiu melhora parcial da AV ipsilateral; ao exame apresentou melhora do edema em OE; PIO 14/22 mmHg (11h). Exames: CVC OE campo abolido; OCT OE CFNR diminuída superior e inferior, CCG espessura diminuída em todos os quadrantes. Descartadas causas infecciosas e autoimunes sistêmicas, foi levantada hipótese de Síndrome de Posner-Schlossman.

Conclusão

A Síndrome de Posner-Schlossman é uma condição rara de fisiopatologia não totalmente compreendida que cursa com crises glaucomatosas, com PIO geralmente em torno em torno de 40-50mmHg, baixa acuidade visual que comumente melhora entre as crises, que duram de horas a semanas. Diferenciação importante deve ser feita com uveítes que cursam com iridociclite. A maior parte dos pacientes evoluem sem sequelas na fase intercrise, porém é possível o desenvolvimento de lesões glaucomatosas e evolução com glaucoma secundário. Acredita-se que o dano neural esteja mais associado com a duração da elevação de PIO, mais do que a frequência de crises. Tais casos podem ser candidatos a tratamento cirúrgico, a depender da evolução do quadro. O manejo, na grande maioria dos casos, envolve o controle da PIO, com monitoramento diário até normalização pressórica.

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