Sessão de Relato de Caso


Código

RC146

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - (UFRN)

Autores

  • NATALIA LUZ AQUINO (Interesse Comercial: NÃO)
  • LARAH REBECA DIÓGENES HOLANDA (Interesse Comercial: NÃO)
  • CARLOS ALEXANDRE AMORIM GARCIA FILHO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CASO DE OFTALMIA SIMPATICA COM EXCELENTE RESPOSTA A IMUNOSSUPRESSAO

Objetivo

Relatar caso raro de oftalmia simpática com excelente resolução após instituição de terapia imunossupressora precoce e vigorosa.

Relato do Caso

M.C.B., 13 anos, com queixa de baixa acuidade visual em olho esquerdo (OE), há 2 dias. A paciente não apresentava comorbidades sistêmicas e estava no vigésimo terceiro dia pós-operatório por um transplante de córnea em olho direito(OD) por perfuração da córnea e hérnia de íris secundárias a ceratite marginal. Ao exame, apresentava acuidade visual para longe (AVL) de Conta dedos em OD e em OE: 20/400. À biomicroscopia, apresentava em OD: botão do transplante com leve opacidade e reação de câmara anterior (RCA) 3+/4+, no OE: RCA de 3+/4+, precipitados ceráticos subendoteliais granulomatosos e celularidade vítrea de 2+/4+. À fundoscopia, apresentava em OE edema de DO, descolamento de retina seroso com bolsão inferior que progredia até a mácula, além de nódulos de Dalen-Fuchs em periferia e, no OD, não foi possível avaliar com clareza, pela opacidade dos meios. Ao exames complemantares, apresentava hiperautofluorescência em região de descolamento seroso e, na angiofluoresceinografia, vazamento de contraste nas fases mais tardias, além de Pin Points. Diante desse quadro, foi pensada a hipótese diagnóstica de Oftalmia Simpática. O tratamento instituído foi pulsoterapia com metilprednisolona, por 3 dias, seguida de prednisona oral na dose de 1 mg/kg/dia, além de prednisolona tópica a cada 2 horas. Após 1 semana da pulsoterapia, a paciente apresentava AVL em OE de: 20/80 com melhora do descolamento de retina seroso e melhora da RCA bilateral. Após 2 semanas da pulsoterapia, foi associada a Azatioptina 100mg/dia e a paciente apresentava AVLOE: 20/50 com resolução da RCA bilateral. Após 5 semanas, apresentava AVL OE: 20/20 com a melhor correção, e resolução do líquido subrretiniano ao OCT.

Conclusão

O caso relatado nos permite observar os principais achados e ressalta a importância no reconhecimento do diagnóstico dessa patologia para instituição precoce de terapia imunossupressora, visando melhores resultados visuais.

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