Título

ANALISE DA VARIACAO DA ESPESSURA MACULAR E COROIDAL COM SWEPT SOURCE OCT EM PACIENTES COM DMRI EXSUDATIVA TRATADOS COM AFLIBERCEPT

Objetivo

Analisar a variação da espessura macular central e coroideana em pacientes com DMRI exsudativa, através da OCT-SS nos pacientes submetidos à injeção intravítrea (IV) de aflibercept na Clínica Oftalmo-Retina, de Presidente Prudente – SP, no período de três meses e avaliar os pacientes quanto ao sexo, idade, tempo de doença, alteração da PIO e verificar a mudança na AV corrigida.

Método

Estudo prospectivo observacional de série de casos em 15 pacientes (15 olhos) com DMRI exsudativa, virgens de tratamento, com indicação de IV de aflibercept. Foi realizado exame de OCT-SS antes de iniciar o tratamento, e outro exame após as 3 IV de aflibercept.

Resultado

A melhor AV média corrigida melhorou significativamente de 1,0 logaritmo do ângulo de resolução mínimo (logMAR) unidades para 0,55 logMAR após o tratamento com aflibercept (p <0,001). Houve diminuição na espessura macular média de 323 μm para 232 μm (p = 0,001), redução na espessura coroidal de 206 μm para 172 μm (p = 0,031) e uma melhora na AV (p <0,001), mantendo a PIO dentro da normalidade (p = 0,719) e sem variação significativa. A correlação entre (pré x pós) redução coroidal com (pré x pós) redução macular foi fraca e positiva (correlação de Pearson = 0,377), sem significância estatística (p-valor 0,165), a correlação entre a espessura pré-macular com espessura pós-coroidal foi moderada e negativa (valor de correlação de Pearson = -0,533), sendo estatisticamente significativa (p = 0,041), e a correlação entre a espessura pré-macular com a variação da espessura coroidal foi moderada e positiva (valor de correlação de Pearson = 0,581), sendo estatisticamente significativa (p = 0,023) .

Conclusão

O aflibercept tem apresentado excelentes resultados na redução das espessuras macular e coroidal avaliadas por OCT-SS, e melhora da AV dos pacientes com DMRI neovascular. A avaliação das alterações coroidais e maculares e as correlações entre elas podem ajudar os médicos a tomar melhores decisões terapêuticas e monitorar o efeito dos tratamentos.