Sessão de Relato de Caso


Código

RC128

Área Técnica

Órbita

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA)

Autores

  • EDUARDA DE OLIVEIRA MAIA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Cristiane Borborema Teles (Interesse Comercial: NÃO)
  • Cibele Nakahara Tangoda (Interesse Comercial: NÃO)

Título

UM CASO DRAMATICO DE MUCORMICOSE ORBITARIA EM PACIENTE COM CETOACIDOSE DIABETICA

Objetivo

Este relato tem como objetivo apresentar um caso dramático de mucormicose orbitaria em paciente com cetoacidose diabética em um hospital terciário no interior do estado de São Paulo.

Relato do Caso

Paciente, feminina, 56 anos, portadora de diabetes mellitus, deu entrada no pronto-socorro do Hospital das Clínicas de Marília com quadro de cetoacidose diabética, com glicemia capilar de 581 mg/dl e pH sanguíneo de 7,09. Apresentava celulite orbitária à direita, cujo início se deu após drenagem de lesão em palato. Encontrava-se com edema de face que se estendia da região orbitária até mandibular, com flogose e necrose extensa em região de sulco nasal e malar à direita, associado a oftalmoplegia, proptose e amaurose no olho acometido. Foi submetida à tomografia, observado espessamento e densificação da pele e dos tecido subcutâneo nas regiões peri-orbitária, mandibular e hemiface, aumento da densificação adiposa pré e pós septal em órbita, proptose ocular e espessamento inflamatório do músculo reto inferior à direita. Instituído antibioticoterapia com ceftriaxona e clindamicina. Após 72 horas da admissão não houve melhora do quadro, sendo introduzido oxacilina e metronidazol e repetido exame de imagem que mostrou alguns focos gasosos de permeio, proptose grau I, assimetria das focetas de rosenmuller e da tuba com afilamento, borramento da gordura intraconal e edema periorbitario à direita, associado à espessamento da camada subcutânea e densificação da camada gordurosa. Realizado desbridamento de tecido desvitalizado em face, cuja cultura evidenciou Pseudomonas aeruginosa, Enterococcus faecalis, Staphylococcus haemolyticus e Rhizomucor sp, sendo então mantido antibioticoterapia vigente e introduzido tratamento sistêmico com anfotericina B. Posteriormente foi realizado dois novos desbridamentos, com ressecção de osso maxilar e etmóide. Paciente mantém em acompanhamento multidisciplinar no serviço.

Conclusão

A mucormicose é uma doença rara e grave, com prognóstico sombrio, mais frequente em pessoas imunocomprometidas, como o relato de caso apresentado

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