Sessão de Relato de Caso


Código

RC220

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HOFTALON

Autores

  • ISABELA MIYAZAKI SOLANO VALE (Interesse Comercial: NÃO)
  • RAFAEL BALESTRERI TREVISOL (Interesse Comercial: NÃO)
  • EDUARDO MENTA VIDAL (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CORIORRETINOPATIA DE BIRDSHOT: UM DESAFIO DIAGNOSTICO

Objetivo

Descrever um caso de coriorretinopatia de Birdshot ressaltando a importância no diagnóstico diferencial das uveítes crônicas.

Relato do Caso

Paciente MAF, 38 anos, feminino, branca, com queixa de escotoma central e embaçamento visual em ambos olhos (AO) há 1 ano. Havia passado por avaliação oftalmológica prévia, realizando investigação de uveíte com exames laboratoriais e por apresentar alteração em exame de FAN foi encaminhada ao reumatologista para avaliação, tendo investigado naquela ocasião para Lúpus Eritematoso Sistêmico porém sem o diagnóstico definido. Ao exame apresentava acuidade visual 20/20 AO, a biomicroscopia anterior sem particularidades. A fundoscopia de ambos olhos apresentava disco óptico quente com bordos mal definidos, presença de manchas amarelo-creme em média periferia. Por apresentar rastreio negativo de acordo com exames prévios, para sífilis, tuberculose e HIV, optou-se por iniciar a terapia com corticoide via oral 1mg/kg/dia. Realizou exames complementares de OCT e angiofluoresceinografia (AF), além do exame de HLA-A29 que se apresentou positivo. Atualmente, apresenta-se em redução lenta do corticoide mensal com melhora importante das queixas visuais.

Conclusão

A coriorretinopatia de Birdshot é uma uveíte posterior crônica, rara, com exacerbações e remissões. A fisiopatologia é pouco compreendida porém, existe associação auto-imune e genética com HLA-A29. É mais comum em mulheres brancas de meia idade. Entre os sintomas estão moscas volantes e embaçamento visual. A queixa de baixa de visão costuma ser desproporcional à perda da acuidade visual. As lesões coroidianas são pequenas, circulares, de cor creme, com margens mal definidas. Quando cicatrizadas, podem deixar manchas hipopigmentadas. A AF apresenta hipofluorescência precoce com hiperfluorescência tardia das lesões. O tratamento agudo é realizado com altas doses de corticoide oral, com redução gradativa até uma dose de manutenção. A longo prazo, é indicado corticoide em baixa dose associado a imunossupressores.

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