Sessão de Relato de Caso


Código

P38

Área Técnica

Prevenção de Cegueira

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais - IPSEMG

Autores

  • MARIANA BOTREL CUNHA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCAS ASSIS COSTA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ISABELA MARTINS MELO (Interesse Comercial: NÃO)
  • MAURA REGINA SILVA DA PÁSCOA VILELA (Interesse Comercial: NÃO)
  • VANESSA WAISBERG (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANDRÉ AGUIAR OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ASSOCIAÇAO ENTRE SEVERIDADE DA RETINOPATIA DA PREMATURIDADE, PROGRESSAO DA DOENÇA E NECESSIDADE DE TRATAMENTO

Objetivo

Analisar a associação entre a classificação de severidade dos recém-nascidos (RNs) com retinopatia da prematuridade (ROP), a presença de progressão da doença e a necessidade de tratamento (NDT) por meio de fotocoagulação com diodo laser e/ou injeção intravítrea de antiangiogênico nos RNs prematuros, internados no Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG).

Método

Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo a partir da análise de 85 prontuários de RNs com peso ao nascimento (PN)≤1.500g e/ou idade gestacional (IG)≤32semanas, admitidos na unidade de terapia intensiva neonatal do IPSEMG, durante outubro de 2015 a outubro de 2020. Realizou-se uma análise de correspondência múltipla entre as variáveis: severidade da retinopatia da prematuridade (ROP) nos recém-nascidos (RNs), presença de progressão da doença e NDT. A classificação da severidade da ROP foi definida conforme o Early Treatment For Retinopathy Of Prematurity Cooperative Group (ETROP) em Tipo 1, Tipo 2, ROP leve e ROP Posterior Agressiva (ROP AP). Os 2 RNs com ROP AP foram excluídos da análise devido à baixa representatividade da amostra. A qualidade para as duas coordenadas principais foi de 85%. Portanto, é um modelo representativo para avaliar as informações de associação da tabela de contingência.

Resultado

Dos 35 RNs com ROP, 37% foram estadiados como ROP leve, 24% como ROP Tipo 2, 37% como ROP Tipo 1 e 2% como ROP AP. A ROP leve teve maior associação com a não progressão da doença e não se correlacionou à NDT. Já a ROP Tipo 1 e Tipo 2 associaram-se de modo mais consistente à presença de progressão da doença e NDT.

Conclusão

A ROP é um importante problema de saúde pública, sendo a maior responsável pela cegueira infantil devido à maior sobrevivência de RNs prematuros de muito baixo peso recentemente. Assim, mostra-se a importância dos estudos envolvendo tal temática e seu tratamento. Nesta coorte, comprova-se que a severidade da ROP à apresentação está fortemente relacionada à NDT, conforme dados da literatura atual.

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