Sessão de Relato de Caso


Código

RC151

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto e Hospital Oftalmológico de Anápolis

Autores

  • AMELIA DE OLIVEIRA PEREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • GABRIEL DE OLIVEIRA PEREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • VINÍCIUS STIVAL VENEZIANO SOBRINHO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL APOS IMPLANTE DE TESTOSTERONA: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar coriorretinopatia serosa central (CSC) em paciente do sexo feminino após o uso de testosterona exógena.

Relato do Caso

SSL, feminino, 33 anos, com diagnóstico prévio de CSC em olho esquerdo (OE) às 36 semanas de gestação, tratada com AINE tópico e reconstituição anatomofuncional completa após 3 meses. Após 4 anos, queixou-se baixa acuidade visual em OE 7 meses depois de colocar implante de testosterona com consequente reativação de CSC. O novo quadro é refratário e atípico, com persistência de líquido.

Conclusão

A CSC é uma doença coriorretiniana que causa descolamento seroso idiopático da retina, que está associado a uma ou mais áreas de vazamento da coróide por meio de um defeito na barreira hemato-retiniana externa do epitélio pigmentar da retina (EPR). A maioria dos pacientes tem visão diminuída e/ou distorcida com apreciação da cor alterada, e geralmente há diminuição na qualidade de vida.³ Está associada a fatores de risco como estresse psicossocial, personalidade Tipo A, uso de esteróides, infecção, tabaco, álcool e gestação. Esses fatores têm níveis séricos elevados de glicocorticóides em comum. Os andrógenos, como a testosterona exógena, também podem ter um papel na patogênese.⁴ A suplementação de testosterona tem se tornado cada vez mais popular, apesar de diversos órgãos serem unânimes na condenação da prática de modulação hormonal. Assim, a incidência de pacientes que desenvolvem CSC pode aumentar no futuro.¹,² Evidências mostraram que EPR humano e células coroidais de mamíferos possuem receptores de andrógenos e RNA mensageiro para 5α-redutase. A testosterona também influencia a expressão de sindecan, um receptor de matriz extracelular, que pode estar implicado na adesão de células epiteliais à matriz extracelular. Além disso, é um hormônio que ativa a vasodilatação em vários leitos vasculares. Resumindo, a testosterona exógena pode aumentar seu nível plasmático para promover o fluxo sanguíneo coroidal e a permeabilidade dos vasos coroidais, o que leva ao dano do EPR e a resultados adicionais no CSC.⁵

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