Sessão de Relato de Caso


Código

RC023

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto de Olhos da Ciências Médicas

Autores

  • ISADORA BRITO COELHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAMILA DIAS MEDEIROS (Interesse Comercial: NÃO)
  • FELLYPE BORGES DE OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

Transplante endotelial corneano via DMEK após falência primária de transplante penetrante em paciente com rosácea ocular

Objetivo

Apresentar um caso clínico de transplante endotelial corneano pela técnica Descemet’s Membrane Endothelial Keratoplasty (DMEK) após falência primária do transplante penetrante (PK) em paciente com ceratocone e rosácea ocular.

Relato do Caso

Feminino, 27 anos, em uso de lentes esclerais, portadora de ceratocone e rosácea ocular. Foi à consulta oftalmológica por opacidade corneana em ambos os olhos (AO). Ao exame: acuidade visual corrigida (AVC) 20/400 no olho direito (OD) e 20/200 no olho esquerdo (OE), (tabela de Snellen); biomicroscopia: córnea com aumento de curvatura, opacidade estromal central bilateral, áreas de afinamento e neovascularização estromal com fundoscopia sem alterações e pressão intraocular de 13 mmHg em AO. Paquimetria (ECC) de 490 micra no OD e 487 micra no OE. O pós operatório da ceratoplastia penetrante (PK) no OD evoluiu com edema persistente do enxerto até o 3° mês, mesmo a despeito de múltiplos tratamentos sistêmicos realizados, tais como corticoterapia, doxiciclina e antivirais orais. No 3° mês pós operatório apresentava uma AVC 20/400; edema corneano no botão e dobras de descemet; sem descolamento de descemet pela tomografia de coerência óptica (OCT); ECC de 785 micra. Apesar da melhora da rosácea e superfície ocular, não houve clareamento do enxerto, sendo indicado novo transplante endotelial corneano pela técnica Descemet’s Membrane Endothelial Keratoplasty (DMEK) por falência primária. Após a segunda cirurgia, paciente apresentava uma substancial melhora da acuidade visual de 20/20, com refração de -0,50 -2,25 x 70°.

Conclusão

O caso ilustra a conduta frente ao edema corneano persistente após transplante penetrante de córnea, bem como os diagnósticos diferenciais que devem ser pensados em tais situações. Ressaltamos a importância do controle adequado e acompanhamento da rosácea ocular e ceratocone com o oftalmologista, além de uma abordagem precisa visando uma melhora da visão dos pacientes.

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