Sessão de Relato de Caso


Código

TL15

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal de Pernambuco - (UFPE)

Autores

  • GABRIEL GUERRA CORDEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • JULIANA MOREIRA SANTANA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALEXANDRE PAASHAUS COSTA PINTO (Interesse Comercial: NÃO)
  • RODRIGO PESSOA CAVALCANTI LIRA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CORRELAÇAO ENTRE O VOLUME DA CAVIDADE VITREA E O COMPRIMENTO AXIAL DO GLOBO OCULAR EM PACIENTES PSEUDOFACICOS

Objetivo

Desenvolver uma equação para estimar o volume da câmara vítrea em pacientes pseudofácicos através de relação proporcional com o comprimento axial do globo ocular.

Método

Estudo retrospectivo do tipo corte transversal. Analisaram-se 112 pacientes pseudofácicos, idade superior a 50 anos e olhos com comprimento axial entre 21 a 26 mm. Pacientes submetidos à cirurgia de vitrectomia para buraco macular ou membrana epirretiniana foram incluídos. Antes da cirurgia, o comprimento axial foi medido por meio de biometria óptica. Foi realizada vitrectomia via Pars Plana e, após a troca fluído-ar, a câmara vítrea foi preenchida com azul brilhante diluído (0,005%). O volume infundido de cada olho foi registrado. Foi realizado o peeling da membrana epirretiniana ou da membrana limitante interna e uma nova troca fluído-ar. Os principais resultados e medidas foram o volume da câmara vítrea e o comprimento axial.

Resultado

A média [desvio padrão (DP), variação] idade foi de 71 (7, 53-90) anos. Sessenta e cinco indivíduos (58%) eram mulheres. Em 58 (51,8%) pacientes, a cirurgia foi realizada no olho direito. O comprimento axial médio (SD; intervalo) foi 23,78 (0,93; 21,55-25,26) mm, e o volume médio (SD; intervalo) da câmara vítrea foi 4,96 (0,69; 3,60-6,40) mL. O coeficiente de correlação de Pearson (r = 0,950; p <0,01) foi positivo e o coeficiente de determinação (R2) foi de 0,902. A equação de regressão estimada foi Y = 0,71X - 11,84, onde Y era o volume da câmara vítrea, X era o comprimento axial do olho, o coeficiente linear para a linha reta foi −11,83 e o coeficiente angular foi 0,71 (p <0,01 ).

Conclusão

Os dados obtidos no presente estudo sugerem que o volume da câmara vítrea está significativamente correlacionado com o comprimento axial. Obtivemos uma equação para estimar o volume da câmara vítrea em pacientes pseudofácicos através do comprimento axial do globo ocular, a qual poderá contribuir substancialmente com um manejo mais preciso e eficaz em cirurgias oftalmológicas como, por exemplo, injeção de drogas e gases intravítreos.

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