Sessão de Relato de Caso


Código

RC137

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital do Servidor Publico Estadual de São Paulo
  • Secundaria: Universidade de Santo Amaro (UNISA)

Autores

  • FABRICIO AFONSO BORGES SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Bruno de Mendonça Costa (Interesse Comercial: NÃO)
  • Pedro Durães Serracarbassa (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ACHADOS ATIPICOS NO EXAME DE OCT DE UM PACIENTE COM SINDROME DE ADESAO VITREOMACULAR

Objetivo

Relatar um caso de síndrome de adesão vítreomacular apresentando achados atípicos em exame de OCT.

Relato do Caso

Paciente, sexo feminino, 64 anos, queixa de metamorfopsia em AO há 6 meses. Sem antecedentes oftalmológicos. Refere ansiedade e uso crônico de ansiolíticos. Nega Diabetes e Hipertensão. Ao exame: AVcc: 20/20 em AO. PIO: 12/13. BMA: AO: Pálpebras e cílios sem alterações, conjuntiva clara, córnea transparente, câmara anterior ampla, íris trófica, fácica. Fundoscopia: AO: Vítreo translúcido, disco róseo e bem delimitado, com escavação fisiológica. Relação Arterio-venosa mantida, vasos de calibre habitual e sem tortuosidades. Macula livre e de coloração habitual. Retina aplicada. Foi então solicitados uma angiofluoresceinofrafia(AF) e um OCT. AF: sem alterações ao método em ambos os olhos. Ao OCT apresentava elevação das camadas externas da retina em região de mácula com acúmulo de líquido entre a membrana basal e coroide em AO. Presença de sinais de adesão vitreoretiniana em região macular gerando adesão regional.

Conclusão

De acordo com o International Vitreomacular Traction Study Group (IVTSG) nas adesões e trações vítreo-maculares (AVM e TVM) observa-se um DVP anómalo com separação foveal incompleta. De acordo com a classificação do IVTSG, a AVM e a TVM partilham características comuns: evidência de descolamento do córtex vítreo na área perifoveal com adesão persistente do córtex vítreo à área macular num raio de 3 mm com centro na fovéola. O que as distingue, é a existência, no caso da TVM, de distorção da superfície foveal, alterações estruturais intrarretinianas ou elevação da retina neurossensorial acima do epitélio pigmentado da retina. Neste caso em questão temos a preservação da superfície foveal, com alterações das camadas externas da retina gerando o quadro de metamorfopsia da paciente, tendo assim achados não descritos pela classificação do IVTSG, propondo-se então que este novo tipo de achado seja incluso na classificação em uma futura revisão da mesma.

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